domingo, 6 de novembro de 2011

Cidade de Origem

A ramificação da Família Farias que falo nesse blog remete ao Sertão do Cariri, em especial ao município de Caraúbas, interior da Paraíba, Nordeste brasileiro. Cidade pequena, hoje com pouco mais de 3.900 habitantes e área territorial de 497,202 Km². O nome "Caraúbas" no vocábulo indígena tem, na língua tupi, tem o significado de fruto de casca negra. Originada a partir de uma fazenda fundada por colonizadores portugueses nos primeiros anos do século XVIII, nas margens do rio Paraíba do Norte, apresentando condições favoráveis e estando inserida no contexto do ciclo do açúcar, dominante no litoral pernambucano, rapidamente desenvolveu-se e, por volta de 1780, já apresentava características de futura vila, inclusive com uma igrejinha ao centro. Nesse processo, cada vez mais iam chegando os colonos, que foram explorando suas terras, fundando fazendas e produzindo riquezas. Porém, em 1856, Caraúbas sofre com o cólera que faz vitima muitos moradores, enche a igrejinha do Rosário de sepulturas e motiva a construção de uma outra igreja (de São Pedro) e de um cemitério. A comunidade regenera-se em 20 de fevereiro de 1891 e por decreto do Governo Republicano Provisório é elevada à categoria de vila. Apesar das limitações dos meios de transporte e comunicação (tropeiros), da ocorrência de periódicas secas, entre outros obstáculos, Caraúbas foi perseguindo o progresso, inclusive na instrução dos seus filhos, de famílias tradicionais como Farias Castro, Neves Jordão e Correia Neves que passaram a estudar Medicina, Direito, Economia entre outros, tendo que deslocar-se principalmente as cidades de Campina Grande/PB e Recife/PE. Além da pecuária, desde o início de sua fundação, Caraúbas teve outro produto economicamente importante: – o algodão. A partir da manipulação desses produtos Caraúbas teve homens fortes, como o coronel Serveliano de Farias Castro e o major Eduardo Ferreira Filho, esse último foi pioneiro em vários aspectos, como proprietário do primeiro automóvel em Caraúbas (um FORD 1929) e do primeiro sistema de telégrafo (1931), pois – o telégrafo público só chegaria em 1948. Outro produto de importância econômica para Caraúbas foi o caroá que, apesar de ter tido um ciclo rápido –na década de 1940, especialmente, trouxe elementos novos para Caraúbas, como: padeiro, alfaiates emecânicos. Por um momento aquela vila sertaneja de tradição agropecuária viveu a experiência, também, de um setor industrial, graças às fábricas de beneficiamento instaladas nos antigos vapores de algodão. A partir da década de 1940, Caraúbas deu prioridade a investimentos urbanos. Talvez fossem os reflexos da Segunda Guerra Mundial, na qual participou inclusive recrutando filhos seus para as fileiras (sendo dos seis convocados, dois enviados para os campos de batalha de onde apenas um voltou). Foi construído o primeiro grupo escolar (1953); o açude Campos, pelo DNOCS (1953); a instalação do sistema de iluminação, a diesel (1953), entre outros. Em 1969, Caraúbas começou a atuar diretamente no poder executivo municipal – de São João do Cariri, até 1994, só sofrendo uma interrupção de 4 anos. Nesse período foram executados projetos importantes para seu desenvolvimento, como a criação do curso ginasial em 1969; a inauguração do sistema de energia hidroelétrica em 1971; a construção de um novo mercado, uma unidade médica e um prédio próprio para o curso ginasial até 1976; o início de pavimentação de ruas principais, a partir de 1978, a construção de vários grupos escolares, na vila e na zona rural; a inauguração do sistema de abastecimento de água de CAGEPA em 1985; a instalação do posto de telecomunicações em 1986; a construção de açude público de Barreiras em 1987, entre outras obras de fundamental importância para a comunidade. Em fim, em 29 de abril de 1994 Caraúbas conseguiu sua emancipação política, sendo desmembranda do município de São João do Cariri e assumindo o status de cidade. Fonte: Releitura IBGE (Acessado em 06/11/2011)

29 comentários:

  1. Meu pai é da família Sabino de Farias da Cidade de Campina Grande/PB, será uma ramificação dos que foram para Campina Grande.

    Um Abraço.

    Nelson Pernasetti de Farias

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    1. Manoel Sabino de Farias, do primeiro casamento com Philomena Almeida de Farias, teve sete filhos e do segundo casamento com Maria Cavalcante de Souza teve mais dois. Um dos seus filhos Arthur Sabino de Farias casou-se com Maria de Souza, minha prima segunda. Todos moravam no povoado do Marinho, distrito de Campina Grande. Tenho os registros.

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    2. Minha mãe é Farias e veio de Campina Grande o meu avô era Adalgiso Vitorino de Farias

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    3. Gostaria muito de encontrar parentes

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  2. Eu sou da familia farias em Jacarau_Pb, neto de Francisco Antônio de Farias

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  3. Eu sou da familia farias em Jacarau_Pb, neto de Francisco Antônio de Farias

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  4. Sou Filha De Paraibano Cujo Sobrenome é Farias A Mãe Do Meu Pai é Maria De Fátima Farias Que São Da Cidade Da Prata Paraiba Será Que Tem Alguma Ligação

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    1. Mina mãe sempre falou de parentes dela na Prata e em Vertentes PE e no Sertão da Paraíba. Vou procurar saber mais.

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  5. Sou da família Farias de Malta e também de Patos/ Pb

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Sou da família Farias de Manaus, meu avô era Clarisbelo Vieira Farias oriundo de Nova Olinda do Norte/AM.

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  9. Sou da família Farias de Manaus, meu avô era Clarisbelo Vieira Farias oriundo de Nova Olinda do Norte/AM.

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  10. Sou filho de José Vieira de Farias e meu avô chamava-se Adônis Xavier de Farias.Nasci em Desterro/PB. Pertinho de Teixeira.

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  11. Olá! Me chamo Robison de Farias, sou neto de Severino Dias de Farias e Felina Dias de Farias. Alguém conhece estes nomes?

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  12. Alguém conhece esse nome Manoel Martins Farias ???

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    1. Sou Sebastião Daniel M. De Farias da cidade de Picuí/PB
      Filho de Erotides Farias de araujo.

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    2. Se for de patos é meu tio

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  13. Alguém conhece esse nome Manoel Martins Farias ???

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  14. Prezados, estamos buscando as origens de nossa família. Penso que seria interessante nos unirmos na busca por relatos, fatos que permitam que encontremos os nossos antepassados com mais precisão. Quem tiver interesse de se comunicar envie um email para danieljobing@gmail.com.
    Vamos nos mobilizar

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  15. Sou Vitor Farias, mais especificamente da cidade de Sertãozinho-PB. Neto de sangue de Maurino de Souza Farias

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  16. Sou Glauco FariasFarias,meu pai e filho de itapororoca precisamente da zona rural curral cima estacada vazea das cobras.email glauco.farias@hotmail.com

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  17. Meu avô Severino Maximiniano Correia de Farias, se dizia segundo mamãe, seus descendentes eram portugueses.Gostaria de saber mais...

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  18. Meu pai era Inácio Januario Farias da cidade de Campina Grande -PB, Filho de Jardelina E Januário Farias. Procuro minha Família

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  19. Meu pai erra Inácio Januario Farias da cidade de Campina Grrande_PB. Filho de Jardelina e Izidoro Januario Farias. Procuro alguem da Familia

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  20. Sou Aldicelia Limeira de Farias sobrenome do meu pai que era do ingá cidade próxima de Campina Grande

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  21. Sou bisneta de Claudino José Farias e Francisca Farias gostaria de encontrar informações da família . Dfarias08@gmail.com
    Obrigada

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  22. Sou Neto da senhora Luiza Farias Pontes, de Taperoá-PB, tenho interesse em encontrar meus familiares do Sertão Paraibano! Me Chamo Pedro Farias!

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  23. Sou neta de António Fernandes de Farias de mamanguape - PB fazenda campinas
    há escola no nome dele

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